Quando você pensa em uma Inteligência Artificial (IA), como o ChatGPT, imagina robôs como aqueles das histórias de ficção científica que deram origem a filmes como “Eu, Robô”, capazes de desenvolver livre arbítrio e o desejo de tornarem-se humanos? Ou, se você já é mais experiente (como algumas de nós aqui na Mar Comunica rs), lembra da famosa franquia dos anos 90 e 2000, “O Exterminador do Futuro”?
Diferente dos filmes, essa tecnologia ainda caminha em seus primeiros passos. O que vemos hoje são softwares para a criação de textos e imagens, gerados a partir de uma base de dados alimentada por engenheiros e a própria internet.
Esses robôs virtuais possuem capacidade de melhorar a qualidade da informação que geram e aprender à medida que interagem. No entanto, ainda estão muito longe de qualquer tentativa de dominação da raça humana.
Sonny, você quer dominar a humanidade?
Quer saber mais? Continue lendo e descubra com a gente como o ChatGPT pode ajudar você e seu trabalho no dia a dia!
Humano ou robô?
Você já deve ter ouvido falar na Inteligência Artificial do momento. Ela deu início a uma verdadeira corrida no uso e desenvolvimento de IAs por diversas marcas, chegando a ameaçar até mesmo o império do Google: o ChatGPT.
Atualmente em sua quarta atualização, a ferramenta foi idealizada pelo laboratório de pesquisas em aprendizado de máquina OpenAI, com sede em São Francisco, nos Estados Unidos. A linguagem fluida e capacidade de interação por meio da criação de textos informativos e coesos que simulam e podem até mesmo passar por uma interação com um humano real, têm despertado curiosidade de alguns e temor de outros.
Inimigo ou aliado?
Assim como o detetive Spooner, personagem de Will Smith em ‘Eu, Robô’, muitas pessoas veem o uso e a confiança na Inteligência Artificial com receio, enxergando nela uma ameaça para diversas carreiras, a segurança digital e nosso modo de vida. Pensando nisso, perguntamos ao ChatGPT qual o seu objetivo. Veja o que o tem ele tem a dizer sobre si mesmo:
Do mesmo modo que o surgimento dos computadores criou novas profissões no mercado, as IAs podem enriquecer o debate e elevar o nível dos conteúdos, além de criar novos caminhos para os profissionais de diversos setores.
Desde seu lançamento, uma grande quantidade de pessoas têm expressado fascínio, enquanto outras apontam que a plataforma chegou para substituir o trabalhador humano. Porém, assim como outras ferramentas do tipo, IAs foram criadas não para substituir, mas para nos auxiliar, reduzindo o tempo de pesquisa e aumentando a produtividade.
Sua capacidade de desenvolver temas para redações, artigos, blogs, comunicação interna e até mesmo conquistar altas pontuações em provas como a da OAB já foi comprovada, contudo, tem gerado controvérsias a respeito da maneira que elaboramos conteúdo, principalmente para quem trabalha em áreas que envolvem o conhecimento e a produção de textos.
Por exemplo: no final de março, centenas de especialistas assinaram uma carta solicitando que as pesquisas em Inteligência Artificial fossem pausadas até a definição de órgãos regulatórios para supervisionar as ferramentas.
Outros questionamentos envolvem a perda da criatividade, prejuízo na aprendizagem e até mesmo plágio. Por isso, se você estava planejando deixar aquele texto urgente nas costas do seu robozinho, melhor pensar duas vezes.
O olhar humano como diferencial
Tanto quanto coesão e relevância, é necessário que a informação engaje e a linguagem conecte. Assim, a emoção e percepção continuam sendo fatores relevantes quando o assunto é promover a comunicação entre marca e colaborador. E, embora o ChatGPT forneça respostas similares às nossas, a ausência de senso comum, compreensão de certos elementos da linguagem, assim como da psique humana, ainda fazem a diferença.
Além disso, deve-se levar em conta que, como todo produto em fase inicial, pode apresentar informações inexatas, gerar respostas parciais e até mesmo se prolongar em um assunto de maneira redundante. Dessa maneira, a ferramenta deve ser vista mais como auxiliar, facilitadora da pesquisa do que como produtora final, visto que, cada vez mais, as pessoas buscam experiências e consumir conteúdos reais e personalizados, colocando o fator humano como ponto central da conexão.
Como utilizar o ChatGPT a favor da Comunicação Interna?
Quem nunca desejou ter um robô para ajudar a executar as suas obrigações, enquanto aproveita seu tempo para aprender e produzir com mais calma? É nesse sentido que as IAs chegam para facilitar a produção de textos: com a reunião de informações de maneira ágil, uma argumentação convincente e detalhada, que oferece uma gama de possibilidades para a comunicação interna, como por exemplo:
Cultura
Manuais de conduta, políticas organizacionais, campanhas internas de fortalecimento de instruções e cultura da empresa.
Feedback
Já imaginou empregar o ChatGPT e outras ferramentas de inteligência artificial para realizar pesquisas e reunir dados de feedback das campanhas e ações implementadas?
Treinamento
Escrever roteiros para eventos e treinamentos ou estabelecer padrões textuais pode ser demorado em um primeiro momento. Com a ajuda da IA, podemos conceber uma lista de perguntas e respostas com as principais dúvidas no onboarding da organização, além de orientar e solucionar problemas comuns em diversos níveis, por exemplo.
Suporte ao colaborador
Alimentar respostas do chatbot da rede social interna ou formular briefings para os demais setores da empresa na eventual solicitação de uma campanha. Aqui, ele ajudará a reduzir o tempo de resposta e permitirá que a equipe de comunicação foque em aprimorar os dados obtidos e possa dedicar-se a outros projetos.
Auxílio no desenvolvimento de conteúdos
Ao utilizá-lo para escrever boletins informativos, esclarecer procedimentos, fornecer atualizações sobre projetos e o dia a dia organizacional, o setor ganha tempo e recursos para melhorar o desempenho organizacional, aprofundar o material gerado pela IA, fomentar relacionamentos, planejar e colocar campanhas em prática.
ChatGPT e o futuro da comunicação
Outras ferramentas já foram lançadas ou anunciadas para competir com o robô da OpenAI na geração de textos. Contudo, bem antes dele já haviam surgido no mercado alguns geradores de imagens com Inteligência Artificial, como o DALL-E, Craiyon e Midjourney, que ficou conhecido quando um usuário ganhou um concurso de belas artes com uma imagem gerada na plataforma.
Eles permitem a qualquer pessoa criar imagens realistas a partir de uma descrição. Com isso em mente, lançamos um desafio para nossa equipe: criar um escritório fictício da Mar Comunica ou uma autoimagem no Midjourney. Confira os resultados abaixo:
Superlegal, certo? A ferramenta aprende de acordo com a informação recebida e oferece ótimos e divertidos resultados.
Com tudo isso, vemos que o futuro da comunicação e a Inteligência Artificial andam de mãos dadas. Profissionais da área precisam adaptar-se e saber utilizar esses novos recursos a fim de promover um diferencial em seu trabalho.
Por fim, podemos perceber que a ferramenta é uma valiosa aliada, capaz de otimizar o trabalho e a maneira que gerenciamos nossas tarefas, e ajudar a produzir novas ideias e conceitos, sejam eles escritos ou visuais. Isso já é o suficiente para revolucionar as funções que exercemos e a percepção das habilidades exigidas pelo mercado. Contudo, ainda demorará um pouco para que ela seja capaz de desenvolver materiais únicos sem o auxílio da mão e criatividade humana.
Como comunicador(a), qual sua opinião sobre tudo isso? Você já usa o ChatGPT em seu cotidiano?